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Estudo aponta situação de risco para dengue em 20 bairros de Porto Velho

30/03/2022 30/03/2022 05:42 229 visualizações
Coleta de dados aconteceu em 68 bairros da capital. Veja bairros classificados em situação de risco e alerta

De 68 bairros visitados, 20 apresentam situação de risco para dengue em Porto Velho. O dado consta no Levantamento de Índice Rápido do Aedes Aegypti (LIRAa) de 2022, divulgado nesta terça-feira (29). Além da dengue, o mosquito também é transmissor de febre amarela, Zika e Chikungunya.

A coleta dos dados aconteceu entre os dias 7 e 18 de fevereiro. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), é usado como métrica o Índice de Infestação Predial (IIP), para medir a presença do mosquito e criadouros.

O Índice de Infestação Predial é classificado em três níveis: de risco, estado de alerta e estado satisfatório.

Levantamento de Índice Rápido do Aedes Aegypti (LIRAa) de 2022 em Porto Velho — Foto: Leandro Morais/Prefeitura de Porto Velho

Levantamento de Índice Rápido do Aedes Aegypti (LIRAa) de 2022 em Porto Velho — Foto: Leandro Morais/Prefeitura de Porto Velho

A partir dos dados a prefeitura deve intensificar os trabalhos de controle nos bairros com maiores índices de criadouros e presença de mosquitos.

Os bairros da capital que registraram IIP acima de 3,9% e foram classificados em estado de risco são:

  1. Arigolândia,
  2. Cascalheira,
  3. Pantanal,
  4. Cidade do Lobo,
  5. Panair,
  6. Três Marias,
  7. Jardim Eldorado,
  8. Esperança da Comunidade,
  9. Tucumanzal,
  10. Cuniã,
  11. Roque,
  12. Mariana,
  13. Eletronorte,
  14. Lagoinha,
  15. Jardim Santana,
  16. Planalto,
  17. Tancredo Neves,
  18. Caladinho,
  19. Ulisses Guimarães e
  20. Marcos Freire.

Já os bairros que registram estado de alerta, com Índice de Infestação Predial acima de 3%, foram:

  1. Socialista,
  2. Industrial,
  3. Castanheira,
  4. Novo Horizonte,
  5. JK,
  6. Nova Porto Velho,
  7. Tiradentes,
  8. Maringá,
  9. Triângulo e
  10. Mocambo.

Transmissão

Aedes aegypti é o nome científico do pernilongo que transmite as doenças chamadas arboviroses: dengue, febre amarela urbana, zika e chikungunya. Ele possui listras brancas no tronco, cabeça e pernas, característica que o diferencia dos demais mosquitos.

No estado, os principais focos de criação dos mosquitos são tanques em obras, garrafas, calhas, sucatas em pátios, pneus, lixos domésticos, entulhos e ferro velhos.

Sintomas

No caso da dengue, os sintomas mais comuns são dor atrás dos olhos acompanhada de febre alta. Em casos graves, a doença pode causar hemorragias, encefalopatia, choque circulatório, problemas cardiorrespiratórios, insuficiência hepática, hemorragia digestiva e derrame pleural, além de poder levar a óbito.

zika vírus provoca febre, manchas na pele e coceira, podendo causar microcefalia em bebês nascidos de gestantes infectadas. A chikungunya desenvolve dores nos pulsos, mãos e tornozelos, acompanhada de inchaços e erupções na pele.

Já a febre amarela causa febre súbita, calafrios, dor intensa na cabeça e nas costas, náuseas e vômitos. Em casos graves, a pessoa pode apresentar icterícia (coloração amarelada da pele e do branco dos olhos), hemorragia (especialmente a partir do trato gastrointestinal) e, eventualmente, choque e insuficiência de múltiplos órgãos.

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