RISCO
A relatora do projeto foi a deputada Luisa Canziani (PTB-PR), que recomendou a aprovação do texto do Senado, com uma emenda de redação, e a rejeição dos 5 projetos que tramitam apensados. A emenda só deixa claro a competência do Ministério da Saúde de regulamentar a priorização da vacinação das gestantes, puérperas e lactantes. Canziani disse que a decisão do ministério de interromper a vacinação das gestantes e puérperas, que inicialmente haviam sido incluídas nos grupos prioritários, foi um erro. A medida foi tomada depois da ocorrência de um evento adverso grave, com possível associação causal com a vacina da AstraZeneca em uma grávida. “Essa decisão foi, na nossa opinião, equivocada, já que gestantes e puérperas estão em risco aumentado de formas graves de covid-19, bem como complicações obstétricas, tais como parto prematuro e mortalidade materna”, afirmou.OUTROS GRUPOS
Segundo o plano de imunização do Ministério da Saúde, há cerca de 30 categorias separadas por risco de gravidade dos sintomas e de contágio. Depois dos idosos acima de 60 anos, vêm indígenas, pessoas com deficiência permanente, moradores de rua e presidiários, por exemplo. Entretanto, Estados e municípios têm autonomia para incluir ou mudar categorias em seus planos de imunização. Em junho, a Câmara aprovou o PL 1011/20, que incluiu diversas outras categorias no plano de imunização. A matéria aguarda votação no Senado.Com informações da Agência Câmara de Notícias.