Homem foi acusado após investigações de operação realizada em 2020. Desembargadores entenderam que o acusado poderia continuar cometendo os crimes, caso fosse posto em liberdade
A Justiça negou na última semana um pedido de liberdade a um homem acusado de atuar como tesoureiro de uma organização criminosa em Rondônia. Segundo investigações, ele teria uma posição superior na hierarquia da facção e seria o responsável por receber as contribuições mensais dos integrantes.
Segundo o Tribunal de Justiça de Rondônia (TJ-RO), os desembargadores da 1ª Câmara Criminal consideraram por unanimidade que era necessário o homem ser mantido preso pois, além do perigo que poderia gerar caso fosse colocado em liberdade, ainda havia a possibilidade do acusado continuar cometendo crimes.
Os membros da Câmara Criminal ainda alegaram que o crime é de natureza grave por se tratar de uma organização criminosa, e que havia elementos para a manutenção da prisão.
O homem foi denunciado após investigações da Operação Manus Legis, que tinha como alvo integrantes da facção Comando Vermelho. O acusado atuava em Porto Velho e Candeias do Jamari e seria o responsável pela aquisição de entorpecentes e o repasse das drogas às bocas de fumo.
Durante a operação, realizada em julho de 2020, mais de 20 pessoas foram presas e quase 30 mandados de busca e apreensão foram cumpridos. No final do mesmo mês em um desdobramento da operação, outras três pessoas foram presas.