Os empresário brasileiros estão mais otimistas com a economia. O
índice de confiança do empresário, medido pela
FGV Ibre (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas), registrou em maio de 2021 a pontuação mais alta desde março de 2014 –antes da recessão durante o governo Dilma. Eis a
íntegra (2,5 MB). O otimismo do empresário não é acompanhado pelos consumidores. O
índice de confiança do consumidor cresceu frente a abril, mas ainda não recuperou a queda sofrida em março, o
pior mês da pandemia.

Ambos os índices haviam caído em março, por causa da preocupação com o impacto que a 2ª onda da covid poderia der na economia. O superintendente de estatísticas públicas da FGV,
Aloísio Campelo, diz acreditar que “
houve um medo até um pouco exagerado, acima do que foi o desempenho em termos de atividade”. A distância de 21,5 pontos entre a confiança do empresário e do consumidor é a maior distância desde 2005. Segundo Campelo “
a co
nfiança do consumidor é muito influenciada por taxa de desemprego, inflação e pandemia”. Apesar de ser o nível mais alto em 7 anos, a confiança do empresário ainda está abaixo de 100, considerado um nível neutro. “
Esse não é um nível ótimo para a confiança empresarial, ótimo seria acima de 100 pontos”, diz Campelo.

O atual nível da confiança do consumidor é considerado “
muito baixo” pela FGV.

Campelo afirma que a tendência é que haja uma retomada mais forte no 2º semestre de 2021, principalmente se houver o aumento da vacinação e a redução das mortes e dos casos de covid. “
A menos que a gente tenha uma 3ª onda muito forte“.