Segundo Bolsonaro, muitos candidatos se elegem com “boa fé” e, depois que assumem a máquina pública, têm dificuldade para “mexer com a legislação”. O PL, disse, seria uma forma de “dar uma flexibilizada nisso aí”.
“Quase sempre, quase regra, prefeitos saem com vários processos de improbidade administrativa. O que visa o projeto é dar uma flexibilizada nisso aí, não é escancarar a porta para corrupção”, declarou o presidente.
E completou: “Não tomei conhecimento do projeto ainda, a gente espera, se for o caso, que o Senado aperfeiçoe, volte para a Câmara para a gente sancionar e dar um alívio nessa burocracia pesadíssima que os prefeitos têm que exercer”.
Em determinado momento da live, o líder do PSL na Câmara, deputado Vitor Hugo, defendeu o projeto e afirmou que os críticos ao PL querem desgastar o governo. Bolsonaro perguntou ao deputado: “Quem votou contra, por acaso, é aquele pessoal de esquerda?” Vitor Hugo respondeu: “Tem também um pessoal de esquerda, uma parcela”. O texto-base foi aprovado na Câmara por 408 a 67, e uma abstenção. Agora, a proposta segue para o Senado. O PT, partido opositor a Bolsonaro, votou de forma unânime favorável ao projeto. A versão da proposta aprovada foi, inclusive, elaborada pelo relator Carlos Zarattini (PT-SP). Leia a seguir como votou cada partido e cada deputado: