O presidente disse que receberia, mas que não iria ler porque, segundo ele, recebe mais de “1.000 cartas” todos os dias. “Receber eu vou, mas alguém vai ler por mim. É a realidade. Se quiser que eu minta para você, eu minto”, disse Bolsonaro. O presidente, então, diz que “dificuldade todo mundo tem” e volta a criticar as medidas de restrição determinadas pelos governadores para impedir o avanço do coronavírus: “Fecharam o comércio, obrigaram a ficar em casa, deram toque de recolher, destruíram empregos. Eu não fechei nenhum botequim, não tirei emprego de ninguém, muito pelo contrário. Agora, lamento a situação, mas são milhões de pessoas com problemas”. Em seguida, Bolsonaro disse que receberia a carta da apoiadora, que afirmou ter deixado o texto “na bolsa”. “Com todo respeito, você não consegue colocar a carta no bolso para entrar aqui, fica difícil. Uma carta no bolso você não conseguiu colocar? Lamento”, disse o presidente. Depois de falar rapidamente com outras pessoas que estavam no local, ele voltou a se dirigir a mulher e afirmou que tem “boa vontade com todo mundo”. Na sequência, Bolsonaro pediu que ela fosse buscar a carta na bolsa e ainda faz uma brincadeira: “A pessoa que quer mandar a carta pra mim tem que…se for pedir autorização. É igual pedir ao sogro ‘posso dar um beijo na sua filha?’. Não vai te deixar dar, né”. Veja o momento do diálogo (o:08 segundos)
14 de Março de 2025 às 14:18