Relembre O relator Edson Fachin pautou o caso para o plenário virtual pouco tempo depois da PF pedir a abertura de inquérito contra o ministro Dias Toffoli por supostas vendas de decisões. Toffoli teria recebido R$ 4 milhões para beneficiar prefeitos do Estado do Rio de Janeiro em processos no TSE. A investigação tem como base a delação de Sérgio Cabral, condenado a mais de 300 anos, por inúmeros crimes. No caso que está sendo analisado no plenário virtual, a PGR pede que o Supremo invalide o acordo da PF com o ex-governador, homologado por Fachin em fevereiro do ano passado. No último dia 14, em manifestação, a Procuradoria-Geral da República se posicionou contra a delação do ex-governador. O documento é assinado pelo vice-PGR Humberto Jacques Martins que frisou que, além da ausência de justa causa para abertura de investigação específica envolvendo autoridades com foro por prerrogativa, a deflagração de um novo procedimento investigatório, em instância diversa, conduziria a um injustificável bis in idem, desprovido de utilidade. "A eventual constatação, por força das investigações conduzidas pela Força Tarefa da Lava Jato do Rio de Janeiro, de indícios suficientes para a investigação de autoridades com foro nessa Corte Suprema, permitirá o deslocamento do expediente ao foro adequado. Enfim, menos do mesmo."
- Processo: Pet 8.482
Por: Redação do Migalhas
Atualizado em: 21/5/2021 07:18