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UOL divulgou nesta 4ª feira (19.mai.2021) que ao menos 14 estados e o Distrito Federal devem ficar sem estoque da CoronaVac antes que novas remessas da vacina contra a covid-19 sejam enviadas pelo Ministério da Saúde. O motivo é a falta falta de insumos, que culminou na suspensão da produção do imunizante produzido pelo Instituto Butantan. Os dados calculados pelo instituto Infotracker, da USP (Universidade de São Paulo), consideram a quantidade de doses de CoronaVac presentes em cada estado no último domingo (16.mai) e a projeção de, ao menos, 24 dias até a chegada de novas doses enviadas pelo governo federal. De acordo com o site, os estados que devem ficar sem CoronaVac são: Alagoas, Amapá, Bahia, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Paraíba, Piauí, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Tocantins e o Distrito Federal. Segundo o
UOL, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), previa que 4.000 litros de IFA (Insumo Farmacêutico Ativo) chegassem no dia 26 de maio ao Butantan. Porém, nessa 3ª feira (18.mai), a China reviu o envio de insumos e informou que apenas uma parte foi liberada. O Instituto Butantan
suspendeu completamente a produção do imunizante contra a covid-19 por falta de matéria-prima. O laboratório está com as máquinas paradas desde 6ª feira (14.mai) porque os insumos da China para envasar as doses de vacina acabaram.
IMUNIZAÇÃO NO BRASIL
Em abril, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que poderia
“garantir” a vacinação de toda a população brasileira contra a covid-19
até o fim de 2021. A declaração foi dada em conferência virtual da OMS (Organização Mundial da Saúde) focada no Brasil e nas Américas. Queiroga pediu aos países com doses extras de vacinas contra a covid-19 que as doem para o Brasil o mais rápido possível.
MAIS DOSES
O Ministério da Saúde assinou em 10 de maio outro contrato para adquirir
mais 100 milhões de doses da vacina da Pfizer.