Philip completaria 100 anos em junho deste ano. Mas sua saúde estava fragilizada desde o início do ano. Em fevereiro ele chegou a ser hospitalizado e precisou passar por uma cirurgia cardíaca. Em março, ele recebeu alta e voltou ao convívio com a família real. O príncipe se casou com Elizabeth 2ª em 1947. Depois de 5 anos, ela assumiu a coroa britânica e ele se tornou o Duque de Edimburgo. Com isso, ele se tornou o cônjuge que serviu por mas tempo à coroa britânica: 69 anos.
PRÍNCIPE GREGO
Antes de se tornar o marido da rainha Elizabeth 2ª, Philip já fazia parte da realeza, mas de outro país: a Grécia. O príncipe nasceu em 1921, filho de príncipes da Grécia e da Dinamarca. Ele é tataraneto da rainha Vitória, uma das mais respeitadas governantes da história – a rainha Elizabeth também é tataraneta da rainha Vitória. Apesar da origem real, a família de Philip estava em declínio quando ele nasceu. Em 1922, toda a família real da Grécia e da Dinamarca foi exilado. Já adulto, Philip se tornou integrante da Marinha britânica e lutou na 2ª Guerra Mundial. Logo após o fim do conflito se casou com a então princesa Elizabeth. Sua carreira militar foi interrompida com a coroação da mulher. Durante seu período como príncipe britânico, Philip se mostrou muitas vezes racista, gordofóbico e machista. Ele era conhecido por fazer comentários inadequados, como quando perguntou a um aborígene australiano se ele “
ainda disparava flechas“, em 2002. Em 2017, aos 96 anos, o príncipe
decidiu se aposentar. Ele se afastou de todos os deveres como integrante da família real e deixou a vida pública. Em todos os momentos que apareceu depois de sua aposentadoria, ele apenas acompanhava a rainha. Philip deixa a mulher, rainha Elizabeth 2ª, 4 filhos, 8 netos e 10 bisnetos.