O presidente Jair Bolsonaro disse nesta 2ª feira (8.mar.2021) que pediu ao relator da PEC emergencial, deputado Daniel Freitas (PSL-SC), a exclusão dos profissionais de segurança publica do texto que deverá ser votada nesta 4ª feira pela Câmara.
“A bancada da segurança queria mudanças. Da minha parte, falei com relator que ele poderia correr risco de não aprovar se não mexesse em 3 artigos”, disse o presidente a jornalistas no Palácio da Alvorada.Bolsonaro afirmou que a PEC (proposta de emenda constitucional) ideal é “aquela que vá ser aprovada pela Câmara”, mas declarou que há mudanças que podem ser feitas depois de conversas com líderes partidários.
“Sou presidente, não devo interferir”, disse. E completou: “Isso já deve ter sido levado agora à tarde pelo relator ao Arthur Lira. E ele vai conversar com líderes sobre essa supressão”, disse. Integrantes da equipe econômica do governo tem dito que as possíveis mudanças são encabeçadas pelo deputado Vitor Hugo (PSL-GO), que é militar e aliado de Bolsonaro. Há na pasta preocupação com o relaxamento dos efeitos fiscais e com o risco de atraso da tramitação e, consequentemente, um mal-estar com o congressista. Se as alterações forem feitas por meio de emendas supressivas, o texto não precisará voltar ao Senado. Bolsonaro afirmou nesta 2ª feira que os pontos alterados poderão ser analisados em uma PEC com tramitação paralela.