O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), disse na noite desta 5ª feira que a reforma administrativa terá prioridade na Casa. Lira falou ao lado do ministro da Economia, Paulo Guedes, que defende o texto como forma de conter avanço dos gastos públicos nos próximos anos. A matéria, enviada pelo governo no ano passado, cria uma série de regras para os futuros servidores. Guedes já falou em economia de mais de
R$ 300 bilhões nos próximos anos com a aprovação da proposta. Segundo Lira, o novo comando da Câmara está “
afinado” com o governo federal. “
Estaremos à disposição com muito diálogo, pela solidificação da nossa economia com previsibilidade e com harmonia“, declarou.
De acordo o presidente da Câmara, enquanto a Casa vota a
autonomia do Banco Central na próxima semana e coloca a reforma administrativa para andar, o Senado avançará com outras reformas.
Citou 3 propostas de emendas constitucionais que visam controlar gastos públicos:
- PEC Emergencial – permite corte temporário de custos fixos -como redução de salário de servidores e congelamento de concursos públicos– quando as despesas começarem a ficar maiores que as receita;
- PEC do pacto federativo – descentraliza recursos da União para os Estados e municípios;
- PEC dos fundos – libera a verba de fundos públicos para o pagamento da dívida.
“A vitória de Lira nos deixa confiantes na agenda de reformas, em perfeita harmonia“, afirmou o ministro da Economia.