


GOVERNO ESTUDA NOVA FASE
Agora, com uma alta de casos de covid-19 e uma economia em situação frágil (economistas esperam recessão no 1º trimestre), o governo e o Congresso preparam um meio de retomar os pagamentos do benefício.
Inicialmente, o auxílio foi desenhado para durar apenas 3 meses. Começou a ser pago em abril, no valor de R$ 600 a R$ 1.200 –caso de famílias monoparentais. Foi prorrogado com mais duas parcelas no mesmo valor.
Depois, em setembro, o presidente Jair Bolsonaro editou uma medida provisória estendendo o benefício por mais 4 parcelas de R$ 300 a R$ 600.
Como revelou o Poder360, o desejo da
A equipe econômica planeja agora uma nova fase do auxílio com parcelas de R$ 200 a R$ 250. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), disse na última 6ª feira (12.fev.2021) que o pagamento pode ser feito março, abril, maio e “eventualmente em junho”. A declaração foi dada depois de reunião com o ministro da Economia, Paulo Guedes, e com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).
Para Ecio Costa, a dependência da população em relação ao coronavoucher deve diminuir conforme o avanço da vacinação –fundamental para a retomada econômica. “A retirada do auxílio trouxe de volta o problema da miséria. Isso expôs aos olhos de todos nós que essa parte da população está numa situação muito difícil”.
A Secretaria de Política Econômica afirma, em estudo, que a edição de medidas emergenciais não é solução para uma recuperação sustentada do emprego e da renda. O órgão defende a aprovação de reformas estruturais para o equilíbrio das contas públicas e o aumento da produtividade.
Apesar de ajudar os mais vulneráveis, o valor do auxílio é longe do necessário para uma família de 4 pessoas se sustentar. Nas contas do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), o salário mínimo ideal deveria ser de R$ 5.304,90 para manter uma família por 1 mês.
FRAUDES NO AUXÍLIO
Até o momento, 228,5 mil pessoas devolveram ao governo R$ 274,7 milhões do auxílio. O valor equivale a 0,5% da estimativa de fraude nos pagamentos feita pelo TCU (Tribunal de Contas da União): R$ 54,7 bilhões.
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