O presidente do
TJRJ (Tribunal de Justiça do Rio), desembargador Cláudio de Mello Tavares, negou o pedido da defesa da ex-
deputada e pré-candidata à prefeitura do Rio pelo PTB, Cristiane Brasil, para relaxamento da prisão neste domingo (20.set.2020). Os advogados de Cristiane pediram que, caso o pedido de soltura não fosse atendido, a prisão preventiva fosse substituída por domiciliar ou monitoramento por tornozeleira eletrônica. Todos os pedidos foram negados. A ex-deputada
apresentou-se à polícia do Rio de Janeiro na tarde de 6ª feira (11.set.2020). Ela
foi alvo de mandado de prisão na 2ª fase da operação Catarata, que prendeu também o secretário de Educação do Rio de Janeiro, Pedro Fernandes (PSC). Ambos são acusados de receberem propina em contratos de assistência social do governo estadual e da prefeitura do Rio. O MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) e a Polícia Civil afirmam que o esquema pode ter desviado R$ 30 milhões dos cofres públicos de 2013 a 2018 –parte em espécie. Segundo o MP-RJ, Fernandes foi preso por ações durante sua gestão na Secretaria Estadual de Tecnologia e Desenvolvimento Social nos governos de Sérgio Cabral e de Luiz Fernando Pezão —antes de assumir a Educação a convite de Wilson Witzel. Já a a ex-deputada responde por atos praticados de maio de 2013 a maio de 2017, quando ela assumiu secretarias municipais nas gestões de Eduardo Paes e Marcelo Crivella. Cristiane Brasil é a 3ª pré-candidata à Prefeitura do Rio de Janeiro alvo de operações na semana. Na 3ª feira (8.set.2020), Eduardo Paes (DEM)
foi alvo de 1 mandado de busca e apreensão. Na 5ª (10.set.2020), mandados de busca e apreensão
foram expedidos na casa de Marcelo Crivella (Republicanos), e no Palácio da Cidade, sede da Prefeitura.