Barreto: uma intensa história de amor e dedicação à Polícia Civil

18/12/2020 15/05/2021 11:40 132 visualizações
Jairo César da Silva Barreto nasceu em Porto Velho (RO), no dia 02 de outubro de 1967. Ele é filho de Ana Maria Barreto e de Abideno Gomes, casado com a perita papiloscopista Ana Cláudia Mesquita de Araújo, tem três filhos, Ana Luiza, Ana Beatriz e Rodney. Estudou nos Colégios Drª. Edna Granjeiro, Dom Bosco e Murilo Braga, terminando seus estudos de ensino médio no Colégio Rio Branco, e no ano de 2019 foi graduado em Segurança Pública. Nos anos de 1984 a 1986 foi morar na cidade de Manaus (AM), retornando à capital Rondoniense em 1987. Neste mesmo ano, prestou concurso para seguir carreira na Polícia Civil do Estado de Rondônia. Aprovado, frequentou a Academia de Polícia Civil que realizou o curso de formação de agente no ano de 1988. Barreto, como carinhosamente é conhecido por amigos e familiares, já trabalhou em diversas delegacias e departamentos de polícia em Porto Velho, atuando na resolução de muitos crimes de repercussão, a exemplo do assalto ocorrido no Banco do Brasil onde a vítima era um Major da Aeronáutica, e, mais recentemente, na libertação de uma família vítima de sequestro. Ele também é muito conhecido pelo bom futebol que pratica leal à polícia civil, dentro dos campos também sempre defendeu as cores da nossa briosa PC, trazendo títulos e reconhecimento esportivo. Com muito mérito, o querido Barreto recebeu no mês de novembro de 2020, a sua merecida aposentadoria, e, em suas palavras à nova fase o faz refletir sobre todas as experiências que teve na Polícia Civil e o reconhecimento pela missão cumprida. “Quando chega o dia da esperada aposentadoria, sentimentos opostos se confundem em nosso íntimo. A princípio, uma alegria enorme por termos, enfim, recebido oficialmente a declaração de que já cumprimos, totalmente, o compromisso assumido nos melhores anos da juventude. Logo em seguida, vem a tristeza de nos privarmos tanto da convivência diária com amigos conquistados e colegas de trabalho quanto do exercício da atividade profissional dignificante que, por décadas, garantiu nosso sustento e ocupou a maior parte do nosso tempo”, relata Barreto. Ele afirma que nessa hora, em flash back, passa uma espécie de filme de uma vida inteira de dedicação, renúncias, momentos bons, outros ruins, situações nas quais chegamos até a pôr em risco a nossa integridade física e/ou a própria vida para darmos o melhor de nós e atingirmos a excelência na proposta de trabalho que nos foi confiada. “É quando tomamos a exata consciência do tamanho que a nossa parcela de contribuição teve para a edificação da sociedade em que vivemos. Fazemos um balanço de quantas pessoas estiveram sob a nossa responsabilidade e do peso que a nossa postura e disposição para atendê-las tiveram em suas vidas”, diz Barreto. Para Barreto, a aposentadoria é apenas um período que conquistamos para nos cuidar mais, para estarmos mais presentes no seio da família, para estreitarmos laços de amizade que o tempo reduzido inviabilizou, para deixarmos de ser escravos do relógio e enfim, para seguirmos vivendo de forma desacelerada e fazermos o que tivermos vontade. De acordo com ele, apesar de lamentar a ausência física da pessoa que se afasta, os que permanecem resignam-se, pois sabem que é algo benéfico e merecido. Há, inclusive, um detalhe que não deve ser esquecido: a pessoa que se aposenta apenas se desvincula de um contrato profissional. “Ninguém se aposenta dos amigos e muito menos da profissão que abraçou”, sentencia Barreto. Sempre positivo, Barreto defende que todos devem se alegrar, pois não perdemos os amigos ou os colegas de profissão, vocês poderão me visitar quando desejar e sempre serão muito bem-vindos. “Meus queridos colegas de trabalho, com quem compartilhei tantos momentos desafiadores, tantos dias de sucesso e de aprendizado, é com nostalgia, mas também com alegria que me despeço de vocês”, diz emocionado. Barreto afirma que quer apenas agradecer, em especial a minha família, que sempre me apoiou em momentos difíceis, e a todos os que fizeram parte do meu percurso na Polícia Civil. Despeço-me com a sensação de dever cumprido e com a certeza de que vamos voltar a nos encontrar pelos percursos da vida, afinal o mundo não é assim tão grande como parece. Por isso, não digo adeus, digo apenas até logo. Por toda sua história, trabalho, compromisso, dedicação, conduta ilibada e, principalmente seu amor à Polícia Civil, Barreto entra, a partir de hoje, para a seleta galeria dos GUERREIROS E GUERREIRAS que ajudaram no crescimento e evolução da Polícia Civil de Rondônia. Ele é o mais novo a integrar a galeria DAS PERSONALIDADES DA POLÍCIA CIVIL DE RONDÔNIA. 
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