Até agosto, país perdeu quase 850 mil vagas com carteira. Mais de 60% eram mulheres
Os dados do “novo” Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgados ontem (30), mostram que alguns segmentos foram mais afetados pelos cortes no mercado formal. Embora generalizadas, as demissões atingiram principalmente vendedores, mulheres, trabalhadores com ensino médio completo e empregados acima de 50 anos. De janeiro a agosto, o país perdeu quase 850 mil empregos com carteira assinada (exatos 849.387, segundo o Caged). A maioria (536.015, ou 63%) é de mulheres. Entre as faixas de escolaridade, os trabalhadores com ensino médio perdem 411.757. Esse grupo lidera tanto em admissões como em desligamentos.