Pesquisa
PoderData realizada de 28 a 30 de setembro mostrou que a aprovação do governo Bolsonaro entre os brasileiros que receberam ou aguardam o auxílio emergencial é de 59%, numa oscilação positiva no limite da margem de erro, de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. Subiu 4 pontos percentuais em relação aos 55% de beneficiários que aprovavam o governo no
levantamento anterior, realizado de 14 a 16 de setembro. A avaliação positiva ficou acima da
média nacional (52%). A desaprovação do governo entre os beneficiários foi de 33%. A taxa é a menor registrada desde a
1ª apuração deste dado. Oscilou 3 pontos percentuais em relação à última
pesquisa.

A maior rejeição ao governo é a do grupo que teve o cadastro recusado (59%). Já no estrato que não é apto a receber o auxílio, a desaprovação teve uma queda de 8 pontos percentuais, passando de 57% para 49%.

A pesquisa foi realizada pelo
PoderData,
divisão de estudos estatísticos do
Poder360. A divulgação do levantamento é feita em
parceria editorial com o
Grupo Bandeirantes. Os dados foram coletados de 28 a 30 de setembro, por meio de ligações para celulares e telefones fixos. Foram 2.500 entrevistas em 423 municípios, nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais.
Saiba mais sobre a metodologia lendo este texto.
AUXÍLIO X TRABALHO DE BOLSONARO
O
PoderData também perguntou aos entrevistados sobre o trabalho individual do presidente. Bolsonaro manteve a classificação de “
ótimo” ou “
bom” em 43% dos beneficiários do auxílio emergencial, mesmo percentual registrado há duas semanas. A taxa é menor que a da
média nacional (52%). A proporção dos que não estão aptos para receber o benefício e acham o trabalho de Bolsonaro
“ruim”ou
“péssimo” caiu de 48% para 34%. Nesse grupo, a taxa de aprovação (“
ótimo” ou “
bom”) é de 38%.

A pesquisa do
PoderData também mostrou que quase metade dos brasileiros já recebeu ou está para receber o auxílio: 38% receberam ao menos uma das parcelas, enquanto 9% aguardam o pagamento. A proporção do grupo que declara não estar apto a receber os pagamentos do governo caiu de 39% para 33%, em
um mês.

O auxílio emergencial foi criado para mitigar os efeitos da crise econômica causada pela pandemia de covid-19 –doença respiratória provocada pelo novo coronavírus. Com o isolamento social, milhões de brasileiros ficaram sem trabalhar. A intenção inicial do governo era fazer 3 pagamentos de R$ 600 cada. Com a continuidade da pandemia no país, o governo
prorrogou o benefício com mais duas parcelas. Em 3 de setembro, por meio de medida provisória, o governo estendeu novamente o auxílio: mais 4 parcelas de R$ 300. Em
decreto publicado em 17 de setembro, estabeleceu que os beneficiários que passaram a ter vínculo empregatício depois do início do recebimento não terão direito às próximas parcelas. A 6ª parcela (R$ 300)
começou a ser paga no mesmo dia (17.set). As 12,6 milhões de famílias cadastradas no Bolsa Família foram os primeiros a receber. Até esta 5º feita (01.out.2020), o governo federal já pagou R$ 218,3 bilhões a 67,7 milhões de beneficiários, segundo a
Caixa.

PODERDATA
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PoderData:
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