Operação Arcabuz

03/09/2019 03/09/2019 10:53 236 visualizações
A Polícia Civil do Estado de Rondônia, por meio da Delegacia de Crimes Contra o Patrimônio (DERF), com o apoio de diversas Delegacias da Capital (DECCV, DERFRVA, DECONDE, DRACO, DENARC, CORE, 1ª DP, 2ª DP, 3ª DP, 5ª DP e 8ª DP), deflagrou na manhã desta terça-feira (03/09), a operação denominada “ARCABUZ”, com o objetivo de cumprir 25 (vinte e cinco) medidas cautelares expedidas pela 2ª Vara Criminal de Porto Velho, consistentes em 14 (catorze) mandados de prisão preventiva e 11 (onze) mandados de busca e apreensão domiciliar, sendo que os policiais já obtiveram êxito em cumprir 10 (dez) mandados de prisão preventiva e 11 (onze) mandados de busca e apreensão domiciliar. A Operação ARCABUZ foi deflagrada com o objetivo de desarticular uma Organização Criminosa especializada em praticar diversos crimes na Capital, dentre eles roubos, tráfico de entorpecentes e furtos e de fechar uma fábrica clandestina de armas de fogo. Os policiais civis da Delegacia de Crimes Contra o Patrimônio após intensas investigações conseguiram identificar os membros da Organização Criminosa, sendo eles: Maicon J. L. S., Andeilson B. S., Júlio C.P.S., Gabriel S. S., Gealison B.A., Thays S. F. e Daniel B.S. Além disso, os policiais conseguiram identificar ao longo das investigações dois investigados Antônio F. S. e Henrique F.S., os quais não faziam parte da Organização Criminosa, mas que mantinham uma fábrica de armas artesanais na zona leste da Capital, onde confeccionavam armas de diversos tipos: garrunchas, revólveres, espingardas, entre outras e vendiam para os membros da citada Organização Criminosa, bem como para outras facções criminosas. Durante as diligências da manhã de hoje os policiais ainda cumpriram um mandado de prisão preventiva expedido em desfavor de Hecton C.S., o qual teria participado de um roubo à residência praticado pelos membros da Organização Criminosa. O nome da operação (Arcabuz) se refere a uma antiga espécie de arma de fogo fabricada de forma artesanal nos séculos XV ao XVII, em alusão às armas artesanais que eram utilizadas pela Organização Criminosa nos crimes praticados e fabricada pelos investigados Antônio F. S. e Henrique F.S na zona leste da Capital.