Bandido não escolhe distintivo, nem farda, mostra campanha Fepolnorte/Sinsepol

20/06/2019 20/06/2019 11:52 224 visualizações
Uma campanha realizada pela Federação dos Policiais Civis da Região Norte – (Fepolnorte), com o apoio do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil de Rondônia (Sinsepol), mostra que o bandido, durante um confronto, não faz distinção de quem é policial Militar ou Civil. A proposta é sensibilizar parlamentares e a sociedade para uma grande discriminação que está sendo cometida pelo governo federal no texto que trata da reforma da Previdência Social. Pela proposta do governo, os policias civis – que formam a chamada Polícia Judiciária – estão perdendo direitos como:

*Equiparação à aposentadoria das Forças Armadas e Polícia Militar

*Fim da Paridade e Integralidade

*Idade mínima de 55 anos independente de gênero

* Sem regra de transição

*Pensão por morte 50% do valor. Se o cônjuge tiver menos de 44 anos, a pensão é de 50% por 4 meses

Um vídeo assinado pela Fepolnorte mostra bem a realidade nas ruas. O policial civil Anderson, da cidade de Buritis, no interior de Rondônia, concede depoimento ainda no hospital. Ele foi baleado durante o confronto com bandidos em uma operação conjunta com a Polícia Militar. Durante a ação, o único civil era Anderson e apenas ele foi ferido por marginais. A campanha mostra que o bandido não faz distinção de distintivo, da cor da farda, nem de presidente como o presidente da República Jarí Bolsonaro está fazendo ao manter direitos aos policiais militares e excluir os policiais civis. O presidente do Sinsepol, Rodrigo Marinho, afirma que a entidade vem lutando contra a proposta mesquinha que retira direitos adquiridos dos policiais. Ele defende a mobilização da bancada federal do Estado em Brasília para que se posicione contra a proposta do governo Bolsonaro.VEJA O VÍDEO. [embed]https://www.facebook.com/acriticanews.comjornal/videos/392251664723909/[/embed]